Vou correr
Ao correr pela área da antiga usina de cana-de-açúcar da cidade, via tudo aquilo que amo e, ao mesmo tempo, odeio. Via o céu azulado e sem nuvens, mas de repente surge um avião sobre o verde; gozando da ilusão de estar no céu. Maldito avião! Só não é tão desgraçado quanto os entulhos, moveis, carcaças de animais, lixos e todo o tipo de imundice que se pode imaginar, repousando sobre o verde; escorrendo pela terra. “Um dia, uma tempestade limpará essa porcaria das ruas”. Quase ironicamente, mesmo correndo, a solidão não saía da minha bota.
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